Oi, sumida

Mercúrio não está retrógrado para eu usar de desculpa, mas mesmo assim vou usar o clichê do “oi, sumida” para reaparecer no seu inbox! A última edição desta news foi em Janeiro, uma página em branco, um novo ano começando. Nos cinco meses que se passaram, minha vida não mudou muito. Em um ano de Ascendente anual Touro, o signo da estabilidade, isso já era esperado.

A verdade é que uma das maiores ilusões do ego é querer ser especial. Quando olhamos bem de perto, nossas vidas, dados os devidos recortes socioeconômicos, são muito parecidas. Acontecem coisas boas, coisas ruins. Pessoas próximas ficam doentes, se recuperam, partem para outros planos. Pessoas se casam, se separam, têm filhos. Novas amizades se formam, outras trilham caminhos longe de nós. Trabalhamos, estudamos, socializamos. Comemos, dormimos, vivemos.

Essa perspectiva de não ser especial anda na contramão do egocentrismo e neoliberalismo que impera nas redes sociais e no mundo hoje. Parece que todo mundo quer vender algo que nos faça acreditar que somos, sim, muito especiais.

O creme que deixa seu cabelo perfeito, a base que faz sua pele ficar lisa como um pêssego, a roupa com o caimento perfeito, o objeto de decoração que faz sua casa parecer minimalista sem esforço.

A necessidade de ser especial gera uma busca constante por confirmação. E se a gente colocasse mais esforço em viver com presença em vez de buscar validação?

5 meses depois

Os últimos cinco meses voaram. Estive focada no meu doutorado, recebi minha confirmação (qualificação) em fevereiro, minha mãe passou um mês aqui na Nova Zelândia e fiz 50 anos. Além disso, assumi a presidência da associação de estudantes de pós graduação da faculdade, dei um workshop presencial de astrologia e retomei meus atendimentos como coach/mentora de mulheres.

Mas a vida não é rede social, onde tudo é lindo e perfeito sempre. Minha família passou por alguns desafios grandes, como o câncer agressivo da minha cunhada (que está indo bem nessa luta #amém), um tio querido que está em coma há mais de 45 dias, minha melhor amiga aqui na NZ voltou de vez para o Brasil e tive decepções pessoais no campo das amizades.

Apesar dos desafios, de forma geral, esse tem sido um ano muito leve. Um ano de mais presença e menos correria atrás de metas e objetivos. Diferente dos anos passados, apesar de seguir amando planners e objetos de papelaria, meu bullet journal tem ficado em branco por muitas semanas. Antes isso me causaria culpa, mas não é o caso agora.

Acho que 2025 está sendo a primeira vez, em muitos anos, que vivo um dia de cada vez. Tenho uma direção e sim, tenho sonhos e objetivos, mas eles são mais de médio a longo prazo do que aquela pressão de "tenho que” fazer isso ou aquilo esse ano.

E por aí, como tem sido 2025 para você? Vou adorar receber um e-mail seu dividindo as suas novidades.

Planejando direção em vez de microgerenciamento

Já faz alguns anos que eu uso várias ferramentas para minha organização pessoal e profissional. Este ano, resolvi simplificar. Sigo usando o bullet journal, mas sem a pressão de preenchê-lo todos os dias. Uso quando tenho vontade, sem cobranças.

Fiz uma linha do tempo para meu doutorado. Como? Tenho uma planilha com as metas principais (prazos) e nas colunas tenho os meses do ano. Fiz uma previsão das entregas e mensalmente atualizo esta planilha. Assim, tenho uma visão geral se estou em dia, adiantada ou atrasada em relação às entregas.

Agora, uma coisa que não abandonei foi o meu planejamento astrológico. Este eu sigo fiel, porque me dá direção. Eu ensinei mais sobre isso em um workshop detalhado 2 anos atrás. Se você tem seu mapa astral aí, uma dica sobre isso é entender onde os trânsitos estão passando no seu mapa neste momento.

Para isso, confira no astro onde estão os planetas no céu de hoje. Compare isso com seu mapa natal para ver as áreas da vida/setores que estão sendo ativados. Agora, se isso estiver difícil ou você quiser o meu olhar sobre o seu momento, me dá um alô para marcarmos um atendimento personalizado.

Favoritos do momento

Recém cheguei de uma viagem de 15 dias pela Europa na qual fiquei sem ver seriados, filmes e também não li, rsrs. Mas no avião vi um filme que achei lindo, pura sensibilidade. É uma animação que ganhou o Oscar e se chama Flow. Você já assistiu? Se você gosta de gatos, vai gostar mais ainda!

No avião também vi um seriado que curti bastante, o Dexter, New Blood, na Paramount. Eu assisti e reassisti o Dexter mais de uma vez, pois adorava a série. Eu nem sabia que já tinha esse seriado novo, que conta sobre o começo da jornada do Dexter. No avião, só tive acesso aos 3 primeiros episódios, mas gostei muito.

Na viagem, também reli um livro que gosto muito, da queridíssima Elisama Santos, chamado Conversas Corajosas. No site dela, neste link, você pode saber mais sobre este livro que nos ensina como aprender a ter coragem para falar de temas difíceis com aqueles que amamos.

Newsletters que valem a pena

A newsletter da Dea, minha querida amiga. Ela fala sobre temas que tocam todos nós, desde negócios até questões terapêuticas e familiares. Uma das coisas de que mais gosto na news dela é sua habilidade de contar histórias pessoais que conectam com experiências que todos nós já passamos.

A outra news que vou te recomendar é Gustavo, que fala sobre produtividade, mas também cuidado com a sua saúde integral. Você pode assinar clicando aqui.

Por último, te recomendo a News do meu mentor de escrita e negócios, HC. Em uma edição recente, chamada A última mariposa livre, ele fala sobre newsletters de uma maneira criativa. Quem sabe você não começa a escrever também em 2025? Para saber mais, é só clicar no botão rosa abaixo.

Beijocas e nos vemos em breve!

Fabi Ormerod

Sobre a Newsletter Bruxa Cientista

Newsletter Escrita por Fabi Ormerod compartilhando experiências e perspectivas sobre mentalidade, mundo sutil e mundo concreto.

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Bruxa Cientista - Edição #041